Postado dia 08/12/2025 às 04:12

Paciente celebra 100º ciclo de tratamento no Tacchini Instituto de Pesquisa

Desde 2019, a cada 21 dias, o agricultor aposentado Olímpio Scapinelli, de 78 anos, percorre os mais de 80 quilômetros que separam sua cidade natal, Protásio Alves (RS) e Bento Gonçalves. Ele participa de um estudo clínico multicêntrico em Oncologia, conduzido no Tacchini Instituto de Pesquisa. Neste mês, ele alcançou um marco extraordinário: completou 100 ciclos de tratamento dentro da pesquisa, celebrando a conquista ao lado da equipe que o acompanha desde o início do tratamento.

A trajetória de Olímpio com o câncer começou há quase uma década, quando um tumor maligno foi diagnosticado em sua perna. O tratamento inicial incluiu quimioterapia e, posteriormente, novas sessões após o surgimento de metástase pulmonar. “Eu vim só pra me consultar, ver o que era. Fiquei oito dias no hospital e já comecei o tratamento”, relembra.

O estudo

O estudo no qual Olímpio participa é voltado para pacientes com câncer de pulmão avançado do tipo não pequenas células, subtipo escamoso, quando o tumor já se espalhou para outros órgãos. Patrocinado por uma  farmacêutica americana, ele está em fase 3, em que são avaliadas a eficácia e a segurança de novas terapias antes de serem disponibilizadas para toda a população.

O tratamento traz uma combinação de medicamentos imunoterápicos e quimioterápicos ingeridos via oral. A intenção é oferecer maior controle do câncer e melhor qualidade de vida aos pacientes desde o primeiro tratamento.

Compromisso que atravessa obstáculos

A cada 21 dias, Olímpio realiza exames de sangue, exames de imagem e consulta com a médica responsável pelo estudo, a oncologista Dra. Alessandra Kaercher. Além disso, segue uma rotina diária rigorosa com a medicação. “Tem remédio para tomar todos os dias. Tem horário certo para tomar, sempre. Procuramos respeitar certinho”, relata.

Nem mesmo os bloqueios e deslizamentos de terra provocados pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 foram capazes de interromper sua rotina. O trajeto entre Protásio Alves e Bento Gonçalves, que costumava ser percorrido em menos de duas horas, chegou a ultrapassar três horas durante meses, mas ele nunca faltou a um ciclo sequer.

Um futuro cheio de planos

Hoje, Olímpio comemora a própria qualidade de vida e bem-estar ao lado da família, o que permite lançar um olhar sobre o futuro. “Para quem tinha dois anos de vida em 2019, eu estou muito bem. Minha ideia é continuar o tratamento e viver até os 120”, brinca.

Pesquisa transformando vidas

Além do estudo de que Olímpio participa, o Tacchini Instituto de Pesquisa mantém projetos ativos em diversas áreas da saúde: Cardiologia, Infectologia, Hematologia e Oncologia. A instituição vem ampliando o acesso de pacientes da região a terapias inovadoras que, muitas vezes, ainda não estão disponíveis no sistema de saúde tradicional.

“O Sr. Olímpio representa a essência do que acreditamos na pesquisa clínica: oferecer novas possibilidades de tratamento, mais qualidade de vida e a chance real de transformar histórias. Celebrar 100 ciclos ao lado dele é celebrar também o avanço da ciência e o trabalho comprometido de toda a equipe do Tacchini Instituto de Pesquisa. Estudos como este só acontecem porque as pessoas aceitam participar e confiar na inovação. Nosso convite é para que mais pacientes deem a si mesmos essa oportunidade”, descreve Silvia Ethel Machado de Mendonça, gerente do Tacchini Instituto de Pesquisa. 

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